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terça-feira, 6 de março de 2012

BEXIGA

Posted at  17:01:00  |  in  INFORMAÇÃO

Bexiga



Tumor Vesical (Foto - Medeva Farmaceuticals Inc.)
TAC (Tomografia Axial Computadorizada) de bexiga com tumor vesical

Depois do câncer de próstata, os tumores de bexiga (carcinomas transicionais de bexiga) representam a neoplasia urogenital mais frequente do homem e a 5a. causa de óbito por câncer em pacientes com mais de 75 anos de idade. Apesar de seu comportamento por vezes bastante agressivo, os tumores de bexiga têm sido melhor controlados e os índices de sobrevida destes casos melhoraram significativamente nas últimas décadas. Com os avanços em Oncologia, mais de 70% dos pacientes com câncer de bexiga são atualmente curados da doença e este fenômeno tem sido observado até mesmo em casos de neoplasia disseminada, cuja evolução fatal era inevitável até recentemente.A incidência de câncer na bexiga aumenta com a idade e menos de 1% dessas neoplasias ocorrem antes dos 40 anos. A doença, que é de 3 a 5 vezes mais frequente em pacientes masculinos, surge anualmente em 6 de cada 100.000 indivíduos com menos de 40 anos e em 150 de cada 100.000 indivíduos com mais de 70 anos.

A distribuição geográfica dos casos de câncer de bexiga não é muito irregular, embora existam países onde sua incidência é bastante baixa, como Japão e Iugoslávia (5 a 7 casos por 100.000 habitantes), e áreas com maior prevalência da neoplasia, como estados Unidos, Inglaterra e Dinamarca (18 a 22 casos por 100.000 habitantes).


Estudos epidemiológicos e experimentações em laboratório permitiram identificar alguns fatores de risco relacionados com o desenvolvimento de câncer de bexiga. Estas situações, que são responsáveis por 30% a 60% dos casos de neoplasia vesical, incluem certas aminas aromáticas (fatores ocupacionais), tabaco e metabólitos do triptofano. Outros fatores como o uso de adoçantes artificiais, de café, ingestão de fenacetina, irradiação pélvica e infestação vesical pelo Esquistossoma hematobium, parecem estar relacionados com o aparecimento do câncer vesical, porém a influência precisa destes fatores não foi comprovada de forma clara. Mais recentemente, relacionou-se o emprego de ciclofosfamida com maior incidência de neoplasias vesicais e este fenômeno deverá ser melhor conhecido nos próximos anos.

Fatores ocupacionais: Aminas aromáticas empregadas em indústrias de tintas, couro, borracha, têxteis e gráficas estão comprovadamente relacionadas com o desenvolvimento de câncer vesical. Um estudo epidemiológico realizado no Japão demonstrou que 5,9% dos trabalhadores expostos à aminas aromáticas desenvolvem câncer de bexiga. O tempo de exposição ao agente carcinológico nestes pacientes variou entre 6 e 28 anos e o período de latência (início da exposição e aparecimento do tumor) oscilou entre 5 e 45 anos.

Prognóstico do tumor de bexiga baseado no grau de infiltração (Classificação de Jewett)
  • Estágio A: Crescimento envolve apenas a mucosa e a túnica própria
  • Estágio B-1: Menos do que a metade da espessura do músculo está envolvida
  • Estágio B-2: Mais do que a metade da espessura do músculo está envolvida
  • Estágio C: Penetração completa da parede da bexiga
Estágio A Estágio B-1 Estágio B-2 Estágio C
Prognóstico bom Prognóstico ruim

Em 1955, Holsti e Ermala demonstraram que o alcatrão do tabaco produzia câncer em camundongos e, depois disso, numerosos estudos epidemiológicos implicaram o hábito de fumar cigarros com risco de 2 a 6,4 vezes maior de aparecimento de câncer de bexiga, principalmente em mulheres. O hábito de fumar cachimbo ou charuto não se relaciona aparentemente com maior incidência de câncer de bexiga. É interessante notar que o uso de cigarros com filtro não reduz os riscos de câncer.

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