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  • domingo, 14 de julho de 2013

    Julho é Mês de Conscientização do Câncer de Bexiga e, aproveitando a data, o Instituto Oncoguia explica para você como se desenvolve a neoplasia originária no órgão que armazena a urina.

    Conhecer sintomas do câncer de bexiga é mais que importante. Isso porque, eles são facilmente confundidos com sinais de doenças mais comuns, como a infecção urinária. A negligencia dos sintomas e a consequente demora na busca por atendimento médico podem levar a diagnósticos em estágios avançados.

    Além disso, informações, campanhas e pesquisas sobre o câncer de bexiga são muito restritas no país e no mundo. Como é uma doença de baixa incidência, não há mobilização da saúde pública e nem interesse comercial no desenvolvimento de novos medicamentos.

    O Portal Oncoguia, com a colaboração do Dr. Fábio Schutz, oncologista do Hospital São José (SP), conta agora o que é o câncer de bexiga. Confira e multiplique a informação!

    O que é o Câncer de Bexiga

    É a neoplasia que acomete o epitélio de revestimento, ou as células que revestem a bexiga - órgão que armazena a urina - internamente.

    A Incidência

    O câncer de bexiga tem baixa incidência, em comparação a outras neoplasias urológicas. Em 2012, a estimativa de novos casos (INCA) foi de 8.900 - sendo 6.210 em homens e 2.690 em mulheres. Apenas a título de comparação, no mesmo ano (2012), o número de novos casos de câncer de próstata - que por sua vez atinge apenas homens - foi de mais de 60.000 casos.

    Os Tipos mais Comuns

    Dr. Schutz explica que os dois principais tipos de câncer de bexiga são os superficiais (que não invadem a camada muscular da bexiga) e aqueles que invadem a camada muscular. Os superficiais, que se limitam às células que revestem a bexiga internamente, têm maior incidência e são mais facilmente tratáveis.

    Fatores de Risco

    "O tabagismo é o principal. Pessoas idosas e que fumam por muitos anos estão entre aquelas com maior risco de desenvolver a doença", explica Dr. Schutz. Em menor grau, a exposição ocupacional a agentes carcinógenos, como benzeno, e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos, também predispõe à doença. Segundo o oncologista é difícil, hoje, mensurar o risco hereditário do câncer de bexiga. "Mas, dentre os tipos histológicos, o carcinoma de células transicionais, têm alguma ligação".

    Sinais e Sintomas

    "O principal sintoma do câncer de bexiga, tanto na doença inicial quanto na metastática, é o sangue na urina", diz Dr. Schutz. O oncologista aponta que o sangramento é condição comum a outras neoplasias, como o tumor de rim e de ureter. Outro sinal do câncer de bexiga é o desconforto ao urinar: "Geralmente o indivíduo começa a ter ardência e dor ao urinar". Alterações no hábito urinário, como o aumento de frequência, sensação de dor ou queimação e urgência em urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia, também são sinais que devem ser avaliados. "São sintomas que devem gerar um grau de suspeita. Nestes casos, é importante que o médico solicite exames, como o de urina".

    Rastreamento

    Não existem hoje, no Brasil e no mundo, estratégias de rastreamento do câncer de bexiga. "Não porque não seja eficaz. A razão é que não há interesse em se fazer pesquisas a respeito, por se tratar de doença relativamente rara", diz Dr. Schutz. O médico acrescenta que apenas as pessoas que já foram acometidas pelo câncer de bexiga superficial, ou pela neoplasia de ureter (que acomete o mesmo epitélio da bexiga), são seguidas e monitoradas.

    Tratamentos

    O tratamento depende do quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga. Os tumores superficiais são manejados por via endoscópica, ou seja, 'raspados' (ressecados) com determinado dispositivo para a posterior análise do material ressecado. O tumor não tendo atingido a camada muscular, o tratamento é complementado através da imunoterapia, com a vacina BCG. "Nestes casos, é o urologista quem acompanha o paciente, e não o oncologista".

    Quando o tumor é mais profundo, ou seja, se infiltra na bexiga e atinge a camada muscular, a indicação é o tratamento radical. "Nestes casos, remove-se a bexiga por completo, assim como os linfonodos - mesmo que não estejam comprometidos". A combinação de químio e radioterapia é geralmente sugerida para tratar a doença invasiva. Os pacientes que passam pela cirurgia radical têm o jato urinário desviado. Em alguns casos, é possível "construir cirurgicamente” uma nova bexiga a partir do tecido intestinal.

    Metástase

    Caso o tumor atinja a camada muscular o órgão, terá mais chance de migração para os linfonodos. Além desta disseminação para os linfonodos, metástases do câncer de bexiga podem ocorrer no fígado, pulmões e ossos (e mais raramente em outros órgãos).

    Como o Paciente Brasileiro vem sendo Tratado

    "Quando falamos em tumores superficiais, de baixa complexidade, o tratamento praticado no mundo todo é coberto no Brasil, tanto na saúde pública quando privada. Mas quando falamos na doença avançada, começamos a ter problemas", aponta o médico.

    Ele diz que embora seja determinante a quimioterapia preventiva nos casos em que após a ressecção do tumor observa-se a invasão de outras camadas além da mucosa, por alguma razão, os pacientes não são encaminhados ao oncologista e ao tratamento adjuvante (pós-operatório). "Esse desafio não é somente nosso. Isso acontece, também, na Europa e Estados Unidos. O urologista demora a encaminhar o paciente ou nem mesmo encaminha". Um segundo aspecto que dificulta o tratamento apropriado é que, em muitos casos, mesmo antes da cirurgia os pacientes deveriam receber quimioterapia. Para que isto ocorra, o urologista, que é o primeiro médico a receber estes pacientes, precisaria coordenar junto com o oncologista o tratamento de maneira mais personalizada, e isto nem sempre é factível.

    Sobre a cobertura de quimioterapia pelo Sistema Único de Saúde, o oncologista conclui: "Infelizmente o SUS ainda não cobre as melhores medicações que poderiam ajudar a prevenir a recidiva, ou que poderiam ajudar no tratamento da doença metastática".

    CÂNCER DE BEXIGA

    Posted at  18:21:00  |  in  Orientações  |  Leia mais»

    Julho é Mês de Conscientização do Câncer de Bexiga e, aproveitando a data, o Instituto Oncoguia explica para você como se desenvolve a neoplasia originária no órgão que armazena a urina.

    Conhecer sintomas do câncer de bexiga é mais que importante. Isso porque, eles são facilmente confundidos com sinais de doenças mais comuns, como a infecção urinária. A negligencia dos sintomas e a consequente demora na busca por atendimento médico podem levar a diagnósticos em estágios avançados.

    Além disso, informações, campanhas e pesquisas sobre o câncer de bexiga são muito restritas no país e no mundo. Como é uma doença de baixa incidência, não há mobilização da saúde pública e nem interesse comercial no desenvolvimento de novos medicamentos.

    O Portal Oncoguia, com a colaboração do Dr. Fábio Schutz, oncologista do Hospital São José (SP), conta agora o que é o câncer de bexiga. Confira e multiplique a informação!

    O que é o Câncer de Bexiga

    É a neoplasia que acomete o epitélio de revestimento, ou as células que revestem a bexiga - órgão que armazena a urina - internamente.

    A Incidência

    O câncer de bexiga tem baixa incidência, em comparação a outras neoplasias urológicas. Em 2012, a estimativa de novos casos (INCA) foi de 8.900 - sendo 6.210 em homens e 2.690 em mulheres. Apenas a título de comparação, no mesmo ano (2012), o número de novos casos de câncer de próstata - que por sua vez atinge apenas homens - foi de mais de 60.000 casos.

    Os Tipos mais Comuns

    Dr. Schutz explica que os dois principais tipos de câncer de bexiga são os superficiais (que não invadem a camada muscular da bexiga) e aqueles que invadem a camada muscular. Os superficiais, que se limitam às células que revestem a bexiga internamente, têm maior incidência e são mais facilmente tratáveis.

    Fatores de Risco

    "O tabagismo é o principal. Pessoas idosas e que fumam por muitos anos estão entre aquelas com maior risco de desenvolver a doença", explica Dr. Schutz. Em menor grau, a exposição ocupacional a agentes carcinógenos, como benzeno, e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos, também predispõe à doença. Segundo o oncologista é difícil, hoje, mensurar o risco hereditário do câncer de bexiga. "Mas, dentre os tipos histológicos, o carcinoma de células transicionais, têm alguma ligação".

    Sinais e Sintomas

    "O principal sintoma do câncer de bexiga, tanto na doença inicial quanto na metastática, é o sangue na urina", diz Dr. Schutz. O oncologista aponta que o sangramento é condição comum a outras neoplasias, como o tumor de rim e de ureter. Outro sinal do câncer de bexiga é o desconforto ao urinar: "Geralmente o indivíduo começa a ter ardência e dor ao urinar". Alterações no hábito urinário, como o aumento de frequência, sensação de dor ou queimação e urgência em urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia, também são sinais que devem ser avaliados. "São sintomas que devem gerar um grau de suspeita. Nestes casos, é importante que o médico solicite exames, como o de urina".

    Rastreamento

    Não existem hoje, no Brasil e no mundo, estratégias de rastreamento do câncer de bexiga. "Não porque não seja eficaz. A razão é que não há interesse em se fazer pesquisas a respeito, por se tratar de doença relativamente rara", diz Dr. Schutz. O médico acrescenta que apenas as pessoas que já foram acometidas pelo câncer de bexiga superficial, ou pela neoplasia de ureter (que acomete o mesmo epitélio da bexiga), são seguidas e monitoradas.

    Tratamentos

    O tratamento depende do quão profundo foi a invasão do tumor na parede da bexiga. Os tumores superficiais são manejados por via endoscópica, ou seja, 'raspados' (ressecados) com determinado dispositivo para a posterior análise do material ressecado. O tumor não tendo atingido a camada muscular, o tratamento é complementado através da imunoterapia, com a vacina BCG. "Nestes casos, é o urologista quem acompanha o paciente, e não o oncologista".

    Quando o tumor é mais profundo, ou seja, se infiltra na bexiga e atinge a camada muscular, a indicação é o tratamento radical. "Nestes casos, remove-se a bexiga por completo, assim como os linfonodos - mesmo que não estejam comprometidos". A combinação de químio e radioterapia é geralmente sugerida para tratar a doença invasiva. Os pacientes que passam pela cirurgia radical têm o jato urinário desviado. Em alguns casos, é possível "construir cirurgicamente” uma nova bexiga a partir do tecido intestinal.

    Metástase

    Caso o tumor atinja a camada muscular o órgão, terá mais chance de migração para os linfonodos. Além desta disseminação para os linfonodos, metástases do câncer de bexiga podem ocorrer no fígado, pulmões e ossos (e mais raramente em outros órgãos).

    Como o Paciente Brasileiro vem sendo Tratado

    "Quando falamos em tumores superficiais, de baixa complexidade, o tratamento praticado no mundo todo é coberto no Brasil, tanto na saúde pública quando privada. Mas quando falamos na doença avançada, começamos a ter problemas", aponta o médico.

    Ele diz que embora seja determinante a quimioterapia preventiva nos casos em que após a ressecção do tumor observa-se a invasão de outras camadas além da mucosa, por alguma razão, os pacientes não são encaminhados ao oncologista e ao tratamento adjuvante (pós-operatório). "Esse desafio não é somente nosso. Isso acontece, também, na Europa e Estados Unidos. O urologista demora a encaminhar o paciente ou nem mesmo encaminha". Um segundo aspecto que dificulta o tratamento apropriado é que, em muitos casos, mesmo antes da cirurgia os pacientes deveriam receber quimioterapia. Para que isto ocorra, o urologista, que é o primeiro médico a receber estes pacientes, precisaria coordenar junto com o oncologista o tratamento de maneira mais personalizada, e isto nem sempre é factível.

    Sobre a cobertura de quimioterapia pelo Sistema Único de Saúde, o oncologista conclui: "Infelizmente o SUS ainda não cobre as melhores medicações que poderiam ajudar a prevenir a recidiva, ou que poderiam ajudar no tratamento da doença metastática".

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