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  • segunda-feira, 15 de setembro de 2014



    AUDIÊNCIA PÚBLICA CAMARA MUNICIPAL TAUBATE

    Posted at  18:53:00  |  in  Prefeitura  |  Leia mais»



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    GRAFICO REFERENTE A OUTUBRO DE 2010 ( INICIO DE NOSSA GESTÃO) ATÉ AGOSTO DE 2014.

    Vemos que a participação dos ostomizados é muito pequena, pois existem vários fatores que impossibilitam a presença destes nossos irmãos na reuniões, são varias intercorrências patológicas que não permitem uma frequência maior.
    Como diretor da AVO, fico satisfeito com a média de presença, mas continuarei buscando meios  para aumentar , inclusive nossa Assistente Social, Sra. Anderlea já esta fazendo alguns estudos, tendo sucesso, postarei novas informações.
    Mario Romero.
    Presidente da AVO.
    15/09/2014

    GRAFICO PARTICIPAÇÃO REUNIÕES AVO

    Posted at  18:49:00  |  in  Estatísticas  |  Leia mais»



    GRAFICO REFERENTE A OUTUBRO DE 2010 ( INICIO DE NOSSA GESTÃO) ATÉ AGOSTO DE 2014.

    Vemos que a participação dos ostomizados é muito pequena, pois existem vários fatores que impossibilitam a presença destes nossos irmãos na reuniões, são varias intercorrências patológicas que não permitem uma frequência maior.
    Como diretor da AVO, fico satisfeito com a média de presença, mas continuarei buscando meios  para aumentar , inclusive nossa Assistente Social, Sra. Anderlea já esta fazendo alguns estudos, tendo sucesso, postarei novas informações.
    Mario Romero.
    Presidente da AVO.
    15/09/2014

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    sexta-feira, 12 de setembro de 2014


    Pólipos intestinais: lesões benignas também merecem atenção

    Pólipos intestinais são pequenas lesões semelhantes a uma verruga que se localizam no intestino grosso, a parte final do tubo digestivo, responsável pelo processo de absorção da água e determinação da consistência do bolo fecal.  Relativamente frequentes após os 50 anos, os pólipos em geral decorrem de fatores como alimentação pouco saudável, sedentarismo e/ou tabagismo.

    De acordo com o chefe do Núcleo de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center, Dr. Samuel Aguiar Jr., existem diversos tipos de pólipos intestinais, que geralmente benignos, não causam dor, desconforto ou qualquer outro sintoma. "No entanto, ainda assim, quando diagnosticados, é necessária sua remoção e acompanhamento, pois em alguns casos podem evoluir para câncer de intestino", explica.

    O tipo mais comum de pólipo intestinal, o adenoma, é também o que mais predispõe ao câncer. Para diminuir esse risco, recomenda-se à população em geral a realização da colonoscopia após os 50 anos. Neste exame endoscópico do intestino grosso, é possível visualizar e remover pólipos, inclusive aqueles que representem chance de malignidade no futuro. "Conforme as características, a quantidade e o tamanho das lesões, o profissional determinará a periodicidade com que o paciente deve repetir o procedimento", explica Dr. Samuel. "Como a evolução de um pólipo para câncer colorretal é lenta e leva em torno de 5 a 10 anos, a realização da colonoscopia permite identificar e eliminar lesões potencialmente cancerosas antes que a doença de manifeste".

    Alguns pacientes, porém, devem se submeter mais cedo ao procedimento. É o caso de quem tem histórico familiar de câncer colorretal ou manifesta sintomas como cólicas, sangramentos ou alterações nos hábitos intestinais. "Prestar atenção aos sinais do corpo e fazer exames sempre que necessário é a melhor alternativa para evitar problemas", finaliza Dr. Samuel.

    Dr. Samuel Aguiar Jr. - CRM 84495
    Chefe do Núcleo de Tumores Colorretais
    Especialista em Cancerologia Cirúrgica - RQE nº 43422

    POLIPOS INTESTINAIS

    Posted at  06:22:00  |  in  Pólipos  |  Leia mais»


    Pólipos intestinais: lesões benignas também merecem atenção

    Pólipos intestinais são pequenas lesões semelhantes a uma verruga que se localizam no intestino grosso, a parte final do tubo digestivo, responsável pelo processo de absorção da água e determinação da consistência do bolo fecal.  Relativamente frequentes após os 50 anos, os pólipos em geral decorrem de fatores como alimentação pouco saudável, sedentarismo e/ou tabagismo.

    De acordo com o chefe do Núcleo de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center, Dr. Samuel Aguiar Jr., existem diversos tipos de pólipos intestinais, que geralmente benignos, não causam dor, desconforto ou qualquer outro sintoma. "No entanto, ainda assim, quando diagnosticados, é necessária sua remoção e acompanhamento, pois em alguns casos podem evoluir para câncer de intestino", explica.

    O tipo mais comum de pólipo intestinal, o adenoma, é também o que mais predispõe ao câncer. Para diminuir esse risco, recomenda-se à população em geral a realização da colonoscopia após os 50 anos. Neste exame endoscópico do intestino grosso, é possível visualizar e remover pólipos, inclusive aqueles que representem chance de malignidade no futuro. "Conforme as características, a quantidade e o tamanho das lesões, o profissional determinará a periodicidade com que o paciente deve repetir o procedimento", explica Dr. Samuel. "Como a evolução de um pólipo para câncer colorretal é lenta e leva em torno de 5 a 10 anos, a realização da colonoscopia permite identificar e eliminar lesões potencialmente cancerosas antes que a doença de manifeste".

    Alguns pacientes, porém, devem se submeter mais cedo ao procedimento. É o caso de quem tem histórico familiar de câncer colorretal ou manifesta sintomas como cólicas, sangramentos ou alterações nos hábitos intestinais. "Prestar atenção aos sinais do corpo e fazer exames sempre que necessário é a melhor alternativa para evitar problemas", finaliza Dr. Samuel.

    Dr. Samuel Aguiar Jr. - CRM 84495
    Chefe do Núcleo de Tumores Colorretais
    Especialista em Cancerologia Cirúrgica - RQE nº 43422

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    terça-feira, 9 de setembro de 2014





    A essência , o acolhimento, a aproximação, a troca de experiências, as informações, as orientações, a alegria, a comemoração, a apresentação da Convatec feita pelo nosso querido e amigo dos ostomizados da AVO , o dinâmico e comunicativo Leandro Araldi, a pesquisa sobre nós ostomizados junto aos ostomizados presentes feito pelas Enfermeiras do Instituto Taubate de Ensino Superior , a visita do candidato a Deputado Estadual Sr. Dan Guisburg, a visita da Jornalista Karla Karolina do Jornal Infotau, a visita surpresa do nosso amigo Enfermeiro Estomaterapeuta e Empresário Jessé de Souza Ferreira, o sorteio de um brinde aos presentes, onde o Sr. Elias foi o ganhador, a distribuição de kits de higiene pessoal a todos os presentes que foram doados pelo Fundo Social de Taubaté, a homenagem aos aniversariantes do mês de agosto Sra. Nair Laura, o nosso vice presidente Sr. Valtair corintiano e o Sr. Leandro, a comilança dos doces e salgados, enfim SOMOS FELIZES , POIS EXISTIMOS, SOMOS AMADOS E AMAMOS, somos AVO.
    Meus agradecimentos a todos os presentes, aos amigos ostomizados e familiares, aos profissionais da Saude e a CONVATEC, obrigado.
    Mario Romero.
    Presidente da AVO


    REUNIÃO AVO 29 AGOSTO DE 2014

    Posted at  11:23:00  |  in  Reuniões.  |  Leia mais»





    A essência , o acolhimento, a aproximação, a troca de experiências, as informações, as orientações, a alegria, a comemoração, a apresentação da Convatec feita pelo nosso querido e amigo dos ostomizados da AVO , o dinâmico e comunicativo Leandro Araldi, a pesquisa sobre nós ostomizados junto aos ostomizados presentes feito pelas Enfermeiras do Instituto Taubate de Ensino Superior , a visita do candidato a Deputado Estadual Sr. Dan Guisburg, a visita da Jornalista Karla Karolina do Jornal Infotau, a visita surpresa do nosso amigo Enfermeiro Estomaterapeuta e Empresário Jessé de Souza Ferreira, o sorteio de um brinde aos presentes, onde o Sr. Elias foi o ganhador, a distribuição de kits de higiene pessoal a todos os presentes que foram doados pelo Fundo Social de Taubaté, a homenagem aos aniversariantes do mês de agosto Sra. Nair Laura, o nosso vice presidente Sr. Valtair corintiano e o Sr. Leandro, a comilança dos doces e salgados, enfim SOMOS FELIZES , POIS EXISTIMOS, SOMOS AMADOS E AMAMOS, somos AVO.
    Meus agradecimentos a todos os presentes, aos amigos ostomizados e familiares, aos profissionais da Saude e a CONVATEC, obrigado.
    Mario Romero.
    Presidente da AVO


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    A importância da demarcação de uma ostomia


    A confecção de um estoma é um procedimento comum e apesar de comumente realizado, tal procedimento é potencialmente acompanhado de complicações que na maioria das vezes são subestimadas.

    Muitas complicações estão relacionadas com a má localização do estoma, como, por exemplo, podemos citar: dificuldade com o auto-cuidado; problema com a adaptação do dispositivo levando à ocorrência de complicações na pele periestoma ou no estoma, consequentes problemas de ordem emocional que, além de traumatizar, dificultam a reabilitação das pessoas ostomizadas; ansiedade do paciente; rejeição ao estoma; além de complicações futuras como hérnias e prolapso do estoma entre outras.  Portanto, a confecção do estoma numa área que assegure a aderência do dispositivo e de fácil visualização do paciente, constitui-se em uma estratégia de prevenção de complicações importantes.

     As complicações também estão associadas a outros fatores de ordem geral, como idade avançada, fragilidade da musculatura abdominal, aumento da pressão intra-abdominal, redução do tônus muscular, aumento de peso no pós-operatório, estado físico debilitado, radiação pré e pós-operatórias, entre outros. A hérnia periestomal é uma das complicações que está relacionada à confecção de um orifício abdominal grande ou, em caso de pacientes obesos e com mau estado geral ou, ainda pelo aumento da pressão intra abdominal e localização do estoma em incisão operatória anterior .

    Uma grande parte de tais complicações podem ser evitadas com o planejamento do local de confecção do estoma e com o uso de técnica cirúrgica adequada. Principalmente nos casos de estomas definitivos, uma maior atenção na sua confecção, que ocorre normalmente ao final do procedimento cirúrgico, poderá proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, com menores taxas de complicações.

    Sendo assim, a demarcação realizada no período pré-operatório é considerada um fator determinante para reabilitação do ostomizado, devido à facilitação ao auto cuidado e reabilitação no processo pós-ostomia, além de facilitar a adaptação psicológica e social do paciente.

    A demarcação, por se tratar de uma técnica simples e de fácil realização, não deveria ser negligenciada por parte dos enfermeiros e dos cirurgiões. A responsabilidade deve ser compartilhada entre esses profissionais e vista como um compromisso com o paciente, considerando-se que ter o estoma em local previamente selecionado e adequadamente construído é parte integrante de seus direitos.

    A demarcação prévia do local do estoma é um dos fatores essenciais na prevenção de complicações tanto no estoma quanto na pele periestoma, pois um estoma bem localizado na parede abdominal facilita as atividades de auto cuidado referentes à remoção e à colocação da bolsa, higiene do estoma a pele periestoma, bem como a manutenção do sistema coletor, contribuindo para prevenir complicações, possibilitar a reintegração social precoce, constituindo, ainda, um direito do paciente. Estudos demonstram que a localização inadequada do estoma é mais comum em cirurgias de urgência, denotando a importância do planejamento pré-operatório.

    Uma das principais complicações relacionadas aos estomas incluem a adaptação inadequada da placa de ostomia, devido à má localização do estoma na parede abdominal, situando-se próximo a depressões, pregas cutâneas, proeminências ósseas, permitindo o vazamento do conteúdo drenado pelo estoma. Portanto, é muito importante selecionar o local para o posicionamento do estoma para facilitar a reabilitação da pessoa ostomizada, do aspecto físico e emocional. O objetivo é favorecer, durante o ato cirúrgico a confecção de uma abertura anatomicamente adequada que permita adaptação de dispositivos para a coleta dos efluentes com o mínimo de desconforto para o paciente, pois um estoma mal localizado tem um efeito negativo na reabilitação além de dificultar o auto cuidado.  

    Para a realização adequada da demarcação deveremos considerar alguns fatores especiais tais como: portadores de próteses, obesos (abdômen em avental) cadeirantes e qualquer outro fator que influencie a mobilidade do paciente. Quanto a localização, deverão ser evitados determinados locais, o estoma deverá estar a uma distância mínima de 5 cm de proeminências ósseas, (rebordo costal, crista ilíaca) linha da cintura, prega inguinal, dobra cutânea, incisão cirúrgica e drenos.

    Se faz necessário que o local demarcado seja respeitado no período intra operatório e, quando não for possível deve ser feita na área próxima do local anteriormente previsto. Existem alguns fatores quanto a escolha do local demarcado: localização do músculos reto abdominal (O músculo reto-abdominal é o escolhido pelos cirurgiões para colocação dos estomas por fornecer apoio muscular, reduzir o risco de complicações tardias relativas à prolapso e hérnia periestomal), área de pele suficiente para instalação (aderência) do dispositivo, manter uma distância adequada entre o local do estoma e dobras e pregas de pele, cicatrizes umbilical, proeminência óssea das costelas e crista ilíaca e localização que permita a boa  visualização pelo cliente. 
      

    MÉTODO PARA MARCAR O LOCAL DA INSERÇÃO DO ESTOMA

    • Verificar o tipo de estoma a ser realizado: este fator possibilita saber o segmento do intestino a ser exteriorizado para determinar o quadrante abdominal onde será localizado o estoma;
    • Localizar o músculo reto abdominal;
    • Escolher o local do estoma conforme os seguintes requisitos: abaixo da margem costal; planejar o local da incisão; distanciar quando possível de antigas cicatrizes, pregas cutâneas, linha da cintura, crista ilíaca e cicatriz umbilical;
    • Marcar claramente o local com uma caneta dermográfica;
    • Quando em dúvida - marcar duas localizações;
    • Solicitar ao paciente que se sente, levante e deite para observar o local demarcado nas diferentes posições;
    • Verificar a margem de fixação dos dispositivos que deve ter uma área de 4cm² a 5cm²  em relação ao local demarcado;
    • Quando necessários dois estomas (urostomia e colostomia, ou ileostomia), estes não devem estar localizados no mesmo nível, devido ao possível uso da cinta;
    • Atentar para atividades no trabalho, lazer e prática de esportes;
    • Na ileostomia em alça ou terminal, o estoma deve ser localizado no quadrante inferior direito;
    • Na colostomia de cólon descendente ou sigmóide, o estoma deve ser localizado no quadrante inferior esquerdo.





    Referências:

    DELAY, D. M. P. V. O cuidado dom o ostomizado: uma revisão da literatura. 2007.

    MEIRELLES, Creusa Aparecida, FERRAZ, Clarice Aparecida. Avaliação da qualidade do processo de demarcação do estoma intestinal e das intercorrências tardias em pacientes ostomizados.  Rev Latino-am Enfermagem.  v. 9(5):32-8, set./out. 2001.

    MENDONÇA, Regiane de Souza, VALADÃO, Marcus, CASTRO, Leonaldson, CAMARGO, Teresa Caldas Camargo. A Importância da Consulta de Enfermagem em Pré-operatório de Ostomias Intestinais. The Importance of the Nursing Visit Prior to Intestinal Ostomy Placement . Revista Brasileira de Cancerologia. v. 53(4): 431-435. 2007.

    SANTOS, C. H. M., BEZERRA, M. M. B., BEZERRA, F. M. M., PARAGUASSÚ, Bianca Rahal.  Perfil do paciente ostomizado e complicações relacionadas ao estoma. Profile of the pacient with stoma and complications related to stoma. Rev bras. colo-proctol. v.27 n.1 Rio de Janeiro jan./mar. 2007.

    YAMADA, B.F.A., MARCONDES, Maria da Glória, CESARETTI, Isabel Ribeiro, PRADO, Alciony Aparecida. Vislumbrando a demarcação no terceiro Milênio. Rev.Esc.Enf.USP,v.33. Número Especial, 1999.

    YAMADA, B.F.A., MARCONDES, Maria da Glória, CESARETTI, Isabel Ribeiro, MORAIS, José Fausto de, PRADO, A. A. B. Ocorrência de Complicações no Estoma e Pele Periestoma: estudo retrospectivo. Rev Estima.  vol 1 (3). p. 16 – 24. 2003.

    DEMARCAÇÕES DE OSTOMIA

    Posted at  10:49:00  |  in  Ostomia  |  Leia mais»

    A importância da demarcação de uma ostomia


    A confecção de um estoma é um procedimento comum e apesar de comumente realizado, tal procedimento é potencialmente acompanhado de complicações que na maioria das vezes são subestimadas.

    Muitas complicações estão relacionadas com a má localização do estoma, como, por exemplo, podemos citar: dificuldade com o auto-cuidado; problema com a adaptação do dispositivo levando à ocorrência de complicações na pele periestoma ou no estoma, consequentes problemas de ordem emocional que, além de traumatizar, dificultam a reabilitação das pessoas ostomizadas; ansiedade do paciente; rejeição ao estoma; além de complicações futuras como hérnias e prolapso do estoma entre outras.  Portanto, a confecção do estoma numa área que assegure a aderência do dispositivo e de fácil visualização do paciente, constitui-se em uma estratégia de prevenção de complicações importantes.

     As complicações também estão associadas a outros fatores de ordem geral, como idade avançada, fragilidade da musculatura abdominal, aumento da pressão intra-abdominal, redução do tônus muscular, aumento de peso no pós-operatório, estado físico debilitado, radiação pré e pós-operatórias, entre outros. A hérnia periestomal é uma das complicações que está relacionada à confecção de um orifício abdominal grande ou, em caso de pacientes obesos e com mau estado geral ou, ainda pelo aumento da pressão intra abdominal e localização do estoma em incisão operatória anterior .

    Uma grande parte de tais complicações podem ser evitadas com o planejamento do local de confecção do estoma e com o uso de técnica cirúrgica adequada. Principalmente nos casos de estomas definitivos, uma maior atenção na sua confecção, que ocorre normalmente ao final do procedimento cirúrgico, poderá proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, com menores taxas de complicações.

    Sendo assim, a demarcação realizada no período pré-operatório é considerada um fator determinante para reabilitação do ostomizado, devido à facilitação ao auto cuidado e reabilitação no processo pós-ostomia, além de facilitar a adaptação psicológica e social do paciente.

    A demarcação, por se tratar de uma técnica simples e de fácil realização, não deveria ser negligenciada por parte dos enfermeiros e dos cirurgiões. A responsabilidade deve ser compartilhada entre esses profissionais e vista como um compromisso com o paciente, considerando-se que ter o estoma em local previamente selecionado e adequadamente construído é parte integrante de seus direitos.

    A demarcação prévia do local do estoma é um dos fatores essenciais na prevenção de complicações tanto no estoma quanto na pele periestoma, pois um estoma bem localizado na parede abdominal facilita as atividades de auto cuidado referentes à remoção e à colocação da bolsa, higiene do estoma a pele periestoma, bem como a manutenção do sistema coletor, contribuindo para prevenir complicações, possibilitar a reintegração social precoce, constituindo, ainda, um direito do paciente. Estudos demonstram que a localização inadequada do estoma é mais comum em cirurgias de urgência, denotando a importância do planejamento pré-operatório.

    Uma das principais complicações relacionadas aos estomas incluem a adaptação inadequada da placa de ostomia, devido à má localização do estoma na parede abdominal, situando-se próximo a depressões, pregas cutâneas, proeminências ósseas, permitindo o vazamento do conteúdo drenado pelo estoma. Portanto, é muito importante selecionar o local para o posicionamento do estoma para facilitar a reabilitação da pessoa ostomizada, do aspecto físico e emocional. O objetivo é favorecer, durante o ato cirúrgico a confecção de uma abertura anatomicamente adequada que permita adaptação de dispositivos para a coleta dos efluentes com o mínimo de desconforto para o paciente, pois um estoma mal localizado tem um efeito negativo na reabilitação além de dificultar o auto cuidado.  

    Para a realização adequada da demarcação deveremos considerar alguns fatores especiais tais como: portadores de próteses, obesos (abdômen em avental) cadeirantes e qualquer outro fator que influencie a mobilidade do paciente. Quanto a localização, deverão ser evitados determinados locais, o estoma deverá estar a uma distância mínima de 5 cm de proeminências ósseas, (rebordo costal, crista ilíaca) linha da cintura, prega inguinal, dobra cutânea, incisão cirúrgica e drenos.

    Se faz necessário que o local demarcado seja respeitado no período intra operatório e, quando não for possível deve ser feita na área próxima do local anteriormente previsto. Existem alguns fatores quanto a escolha do local demarcado: localização do músculos reto abdominal (O músculo reto-abdominal é o escolhido pelos cirurgiões para colocação dos estomas por fornecer apoio muscular, reduzir o risco de complicações tardias relativas à prolapso e hérnia periestomal), área de pele suficiente para instalação (aderência) do dispositivo, manter uma distância adequada entre o local do estoma e dobras e pregas de pele, cicatrizes umbilical, proeminência óssea das costelas e crista ilíaca e localização que permita a boa  visualização pelo cliente. 
      

    MÉTODO PARA MARCAR O LOCAL DA INSERÇÃO DO ESTOMA

    • Verificar o tipo de estoma a ser realizado: este fator possibilita saber o segmento do intestino a ser exteriorizado para determinar o quadrante abdominal onde será localizado o estoma;
    • Localizar o músculo reto abdominal;
    • Escolher o local do estoma conforme os seguintes requisitos: abaixo da margem costal; planejar o local da incisão; distanciar quando possível de antigas cicatrizes, pregas cutâneas, linha da cintura, crista ilíaca e cicatriz umbilical;
    • Marcar claramente o local com uma caneta dermográfica;
    • Quando em dúvida - marcar duas localizações;
    • Solicitar ao paciente que se sente, levante e deite para observar o local demarcado nas diferentes posições;
    • Verificar a margem de fixação dos dispositivos que deve ter uma área de 4cm² a 5cm²  em relação ao local demarcado;
    • Quando necessários dois estomas (urostomia e colostomia, ou ileostomia), estes não devem estar localizados no mesmo nível, devido ao possível uso da cinta;
    • Atentar para atividades no trabalho, lazer e prática de esportes;
    • Na ileostomia em alça ou terminal, o estoma deve ser localizado no quadrante inferior direito;
    • Na colostomia de cólon descendente ou sigmóide, o estoma deve ser localizado no quadrante inferior esquerdo.





    Referências:

    DELAY, D. M. P. V. O cuidado dom o ostomizado: uma revisão da literatura. 2007.

    MEIRELLES, Creusa Aparecida, FERRAZ, Clarice Aparecida. Avaliação da qualidade do processo de demarcação do estoma intestinal e das intercorrências tardias em pacientes ostomizados.  Rev Latino-am Enfermagem.  v. 9(5):32-8, set./out. 2001.

    MENDONÇA, Regiane de Souza, VALADÃO, Marcus, CASTRO, Leonaldson, CAMARGO, Teresa Caldas Camargo. A Importância da Consulta de Enfermagem em Pré-operatório de Ostomias Intestinais. The Importance of the Nursing Visit Prior to Intestinal Ostomy Placement . Revista Brasileira de Cancerologia. v. 53(4): 431-435. 2007.

    SANTOS, C. H. M., BEZERRA, M. M. B., BEZERRA, F. M. M., PARAGUASSÚ, Bianca Rahal.  Perfil do paciente ostomizado e complicações relacionadas ao estoma. Profile of the pacient with stoma and complications related to stoma. Rev bras. colo-proctol. v.27 n.1 Rio de Janeiro jan./mar. 2007.

    YAMADA, B.F.A., MARCONDES, Maria da Glória, CESARETTI, Isabel Ribeiro, PRADO, Alciony Aparecida. Vislumbrando a demarcação no terceiro Milênio. Rev.Esc.Enf.USP,v.33. Número Especial, 1999.

    YAMADA, B.F.A., MARCONDES, Maria da Glória, CESARETTI, Isabel Ribeiro, MORAIS, José Fausto de, PRADO, A. A. B. Ocorrência de Complicações no Estoma e Pele Periestoma: estudo retrospectivo. Rev Estima.  vol 1 (3). p. 16 – 24. 2003.

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